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Um ano parados: o drama dos trabalhadores do transporte escolar

Diversos empresários do setor desistiram do transporte escolar, venderam seus veículos e foram tentar a vida em outros ramos da economia.

06/03/2021 18:18 - #CORONAVIRUS

Há praticamente um ano as aulas presenciais foram suspensas no Brasil por conta da pandemia. Desde então, os trabalhadores do transporte escolar estão parados.

No ano passado a Rádio Uirapuru ouviu trabalhadores do ramo e relatou a situação complicada que estavam passando. No entanto, o auxílio emergencial e atividades alternativas mantiveram a renda durante a pandemia. Neste ano a expectativa do retorno às aulas presenciais trouxe otimismo para o setor, porém logo veio a frustração.

Com a piora dos indicadores, as aulas seguem suspensas e sem uma previsão de retomada, sendo assim, empresários do transporte estão desistindo do ramo e buscando outras oportunidades. De acordo com o empresário Ademir dos Santos, da empresa AdeTur, o momento é de muita dificuldade.

Relatou que está com suas vans paradas desde o início da pandemia e já mudou de ramo para conseguir sobreviver durante os dias parados. O empresário arrumou um emprego durante esse período, enquanto não pode colocar suas vans rodar novamente.

Dificuldades do transporte escolar

Conforme Santos, diversos empresários do setor desistiram do transporte escolar, venderam seus veículos e foram tentar a vida em outros ramos da economia. No ano passado, alguns conseguiram o auxílio emergencial e buscaram rendas extras, porém neste ano estão sem nada.

Em alguns casos, empresários precisaram devolver veículos que haviam comprado financiados e não conseguiram pagar as parcelas. Conforme o empresário, muitos do setor começaram a movimentar as vans, realizar manutenção e melhorias, pois a esperança estava no retorno das atividades. Relatou que para voltar a trabalhar, os veículos precisam passar por vistorias, tanto do Detran, como do Inmetro, além de renovar o alvará com a prefeitura.

Os trabalhadores entendem a cobrança pelas vistorias para manter a segurança dos alunos, mas eles pedem que a prefeitura ajude de alguma maneira o setor, até mesmo no pagamento das taxas e vistorias que precisam ser realizadas.

 

Fonte: https://rduirapuru.com.br/

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