30/07/2025 19:02 - Política
A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar a chamada Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes desencadeou uma forte onda de reações no cenário político brasileiro na manhã desta quarta-feira (30/7). A medida, que inclui o bloqueio de bens, proibição de entrada em território norte-americano e impedimentos financeiros ao magistrado, repercutiu imediatamente no Congresso Nacional, mobilizando principalmente parlamentares da base governista, que acusam os EUA de interferência grave nos assuntos internos do Brasil.
Criada originalmente para punir violações de direitos humanos e corrupção em escala internacional, a Lei Magnitsky tem sido utilizada pelos EUA para impor sanções unilaterais a indivíduos considerados ameaças à democracia ou à liberdade. O alvo desta vez, Alexandre de Moraes, é figura central nas investigações e processos relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão motivou a suspeita, por parte de diversos deputados e senadores, de que a medida teria como objetivo proteger o ex-mandatário brasileiro, atualmente investigado por tentativa de golpe de Estado.
Diversos políticos classificaram a decisão como uma afronta à soberania brasileira e um ataque direto à democracia. Para o deputado federal Lindbergh Farias (PT/RJ), o episódio é gravíssimo. “Hoje, somos todos Alexandre de Moraes, porque não é um ataque a um ministro, é um ataque ao Brasil, à nossa soberania!”, escreveu.
Fonte: https://portalleodias.com/
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