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Parte das escolas privadas retoma atividades em Porto Alegre; governo recua e suspende aulas presenciais

Instituições que reabriram seguiam orientação do Sindicato do Ensino Privado (Sinepe)

26/04/2021 13:36 - Educação

Foto: Lauro Alves- Agencia RBS

A notícia de revogação da volta às aulas pronunciada pelo governo do Estado não chegou a todos os colégios do Rio Grande do Sul. O colégio Farroupilha, por exemplo, ancorados numa orientação do Sindicato do Ensino Privado do RS (Sinepe-RS), retomou as atividades presenciais nesta segunda-feira (26).

A movimentação foi bem tranquila, com os pais chegando, principalmente, a pé com os filhos e os deixando sob os cuidados dos monitores logo após passar a porta de entrada do prédio. Alguns responsáveis optaram por fazer uso do drive-thru, mas um número pouco significativo.

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Ainda no portão, as crianças tinham a temperatura aferida por uma funcionária, na sequência, e passavam pelos tapetes sanitizantes antes de acessarem o hall de entrada da instituição.

Segundo a assessoria de imprensa da escola, ao todo,  250 alunos da Educação Infantil e outras cem do primeiro e segundo ano do Ensino Fundamental também voltam às salas de aula nesta manhã. 

Segundo a assessoria de imprensa do Farroupilha, as aulas do turno da manhã serão mantidas e as do turno da tarde serão avaliadas.

Foi também em meio ao imbróglio jurídico – que será apreciado pelo Tribunal de Justiça (TJ-RS) às 18h desta segunda-feira (26) –, que a escolinha Tartaruguinha, também no Menino Deus, os portões foram reabertos às crianças as 7h. Nos primeiros 30 minutos, nenhum estudante havia sido levado pelos pais. Após ser informado da decisão do Estado, o dono da rede Tartaruguinha decidiu fechar as seis unidades que estão atendendo.

Em frente ao prédio, tapete sanitizante foi colocado, ao lado de um totem com álcool em gel. Enquanto um banner informativo pedia que houvesse distanciamento social, despedida de familiares no lado de fora da escola, outro cartaz tinha escrito apenas “que bom que vocês voltaram!”.

— Vamos ter que fechar,  infelizmente. Reabrimos porque foi decidido pelo governo do estado que poderíamos abrir. Acho que está faltando respeito com as escolas e a sociedade, estão brincando com as pessoas. A escola se preparou para o retorno, convocou seus funcionários, investiu para a reabertura e as 23h mandam fechar, não é justo — desabafa o dono da rede Tartaruguinha, Nilo Ortiz.

Dos 65 alunos com idades entre três meses e seis anos incompletos –, 70% deveriam regressar, segundo enquete realizada pela direção da Tartaruguinha.

Em um grupo de WhatsApp que reúne donos de instituições particulares, uma pesquisa apontou que 65 escolas abririam, relataram os empresários na manhã desta segunda-feira. As instituições que reabriram seguiam a orientação do Sindicato do Ensino Privado do Estado (Sinepe-RS).

Às 6h30min, funcionários da Piruetas, no bairro Menino Deus, higienizavam os espaços, à espera dos educadores. Uma reunião com os docentes estava marcada para essa manhã, como forma de definir o calendário.

No colégio Santa Dorothea, no bairro Vila Ipiranga, cerca de 80 alunos distribuídos entra a Educação Infantil e o 1° e 2° do Ensino fundamental voltaram às aulas. Marinice Simon, diretora educacional da instituição, afirma que o desejo de voltar é grande, mas que isso deve ser feito de forma cautelosa.

— Gostaríamos de voltar, recebemos as crianças, mas temos que aguardar, porque não podemos agir na contramão. Mas estamos sempre na expectativa de retorno, porque a infraestrutura e os cuidados necessários já foram tomados para a volta às aulas — afirma.

Ela afirma que as aulas da manhã também serão mantidas, mas a situação do turno da tarde será estudada pela direção, disse Marinice.

Em meio à euforia do breve retorno com os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental, a professora Débora da Luz passava orientações que reforçavam a importância do distanciamento social e da higiene da mãos. Ela conta que a confirmação da suspensão da volta às aulas é desmotivadora.

— Muito triste isso tudo, porque nós tomamos os cuidados necessários, a cautela está até redobrada para essa retomada. Entendo que há o risco, mas temos risco até mesmo indo no supermercado, não vejo o motivo para não termos aulas. E essa instabilidade de decisões em relação ao retorno aos trabalhos presenciais vai causar uma frustração muito grande nas crianças, porque eles estão realmente felizes por poderem voltar — observa a professora.

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/

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