23/07/2020 14:31 - #CORONAVIRUS
Como era de se esperar em uma pandemia de proporções mundiais como a do novo coronavírus, não tardou para que os efeitos na economia pudessem ser sentidos em todas as esferas. Neste sentido, a possibilidade de um contato mais direto com a comunidade facilita para que os prefeitos tenham uma leitura mais aguçada sobre o momento de cada localidade. E, de acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto Methodus em julho, a imensa maioria dos responsáveis pelas cidades no Rio Grande do Sul acredita que as localidades foram muito afetadas desde o início da crise.
Existe uma percepção de que houve diminuição na arrecadação dos tributos municipais – principalmente o Imposto Sobre Serviços (ISS) –, além de queda nos repasses estaduais e federais. Nas conversas com os pesquisadores, ficou evidenciada uma ideia de que é preciso buscar saídas locais, visto que os números indicam que não se pode esperar auxílio estadual e/ou federal no curto prazo.
Do total de 70 prefeitos entrevistados pela pesquisa, 73% consideram que o seu município foi muito afetado. Logo na sequência, 27% acreditam que foram pouco afetados. Vale ressaltar aqui que nenhum dos pesquisados apontou que o seu município não foi afetado de nenhuma forma pela Covid-19.
Em termos de arrecadação, o impacto da pandemia nos municípios gaúchos se refletiu, em média, na perda de um quarto dos valores obtidos na comparação com o mesmo período em 2019. Para 32% dos prefeitos, a perda na arrecadação ficou na casa de 20%. Para 29%, o montante atingiu até 30%. Há casos, no entanto, de valores mais altos. Pelo menos 4% dos entrevistados acreditam que o prejuízo em relação a 2019 ficou entre 60% e 70%.
Ao observar o recorte por regiões da pesquisa do Instituto Methodus, percebe-se que apenas a Região Nordeste do Rio Grande do Sul considera ter sido pouco afetada pela pandemia do novo coronavírus, tendo sido essa a resposta de 58% dos entrevistados dessas localidades. Para todas as outras seis, o entendimento é de que a região foi muito afetada. Neste caso, os valores mais altos foram encontrados no Noroeste (89%), Região Metropolitana (85%) e Centro Oriental (80%), seguidos por Sudeste (75%), Sudoeste (67%) e Centro Ocidental (57%). Ao relacionar as regiões com a perda de arrecadação, a maior percepção de queda é da Região Sudeste, com 30%.
Correio do Povo
Fonte: Correio do Povo
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