No final da tarde desta terça -feira (09), Carazinho também teve manifestação em carreata de representantes de diferentes setores do comércio local que pedem pela retomada gradual de todas as atividades econômicas. Manifestações do tipo vem ocorrendo desde o início da semana em várias regiões do Estado.

Em Carazinho a concentração ocorreu no pátio do posto do Baixinho por volta das 17 horas e cruzou a extensão da Avenida Flores da Cunha nos dois sentidos com buzinaço. Em alguns veículos foram colocados cartazes com as frases: “Todos somos essenciais” e “queremos trabalhar”.

Em entrevista ao Programa Alô Cidade da Rádio Diário AM 780, a sócia proprietária da S.O.S da Costureira, Caroline Herman, destacou a preocupação dos comerciantes em ficar com as lojas fechadas por quase um mês.

“O motivo é o fato de que muitos comércios foram considerados não essenciais e tiveram que parar com suas atividades, conversando com os colegas se percebeu uma indignação e tomamos a decisão de expor isto. Não estamos subestimando o vírus, de forma alguma, mas estamos sofrendo muito, ha muita gente do comércio entrando em depressão e estresse por ter responsabilidades a cumprir e não poder abrir as portas e trabalhar. Isto é muito preocupante” lamentou a empresária que destaca que o comércio vinha seguindo todas as recomendações sanitárias que estavam sendo indicadas.

Andressa Machado, da loja Estação da Moda comenta que inicialmente se reuniram cerca de 60 veículos, mas por fim, o ato teve adesão de mais de 100 participantes.

“Queremos impactar a cidade e mostrar que alguma coisa precisa ser feita, de que possamos trabalhar o mínimo que seja. Com televendas não tem como o comércio local que paga impostos e aluguel sobreviver. Provavelmente faremos outros atos enquanto durar o decreto” disse Andressa.

O empresário, Lucas Marques, destacou que todos as atividades são essenciais para as famílias e que o grupo luta para que um percentual mínimo das atividades possam ser autorizado a trabalhar.