03/11/2020 13:24 - Política
A segunda-feira (26) foi movimentada na Câmara de Vereadores de Tapera. De acordo com publicações nas redes sociais, haveria acontecido um desentendimento entre um servidor da Câmara e o vereador da Casa Legislativa, Luiz Carlos Theodoro, após a Sessão Extraordinária.
Em contato com o vereador, ele relata que foi chamado para ocupar o espaço do Pequeno Expediente, assim como todos os vereadores, onde cada um possui 10 minutos de fala. Segundo ele, o servidor da Câmara teria pedido aos outros no local para que ele não se manifestasse. O apontamento do vereador foi referente ao Tribunal de contas 2018.
Terminada a sessão, Luiz Carlos diz que foi intimado pelo servidor em um tom agressivo. “Pode ser escutado no áudio postado. Precisou de mais de um colega para contê-lo. Ressalto, nunca briguei de soco e tapa por política, sou do debate, e quando vencido no debate, sempre aceitei”, disse o vereador.
Ainda de acordo com Luiz Carlos, sua fala foi baseada no Artigo 83 do regimento interno da Câmara, em que “Terminada a leitura do Expediente, a presidência dará início ao Pequeno Expediente, onde os vereadores, inscritos em livro especial, terão a palavra pelo prazo máximo de 10 (dez) minutos para breves comunicações ou comentários sobre a matéria apresentada.” “Utilizei o espaço seguindo argumento: “para breves comunicações”. Temos sessões de sete, 10 minutos, sempre achei isso injusto com a sociedade que nos elege para discutirmos os problemas e tentá-los solucionar.”
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Tapera, procurada pela imprensa a respeito do fato que gerou comentários na internet, repassou uma nota esclarecendo que o episódio aconteceu após o encerramento da Sessão Legislativa Ordinária da noite de 26/10/2020, por questões de foro íntimo entre os personagens então envolvidos. Portanto, tal assunto e seu conteúdo não dizem respeito ao que foi tratado e/ou discutido na aludida solenidade. De todo modo, o fato do ocorrido ter, como cenário, a área interna do prédio do Poder Legislativo, faz com que a Mesa Diretora reitere o seu dever regimental de exigir de todos que lá se fizerem presentes, independente da sua condição pessoal, a preservação da ordem, dos bons costumes e da urbanidade, valores da essência do povo taperense e nem por isso menos relevante, zelando pelas prerrogativas a que tem direito, a Presidência da Câmara Municipal de Vereadores, no remoto acaso de novos episódios dessa natureza, não hesitará em dirigir, com suprema autoridade, a polícia interna da Câmara Municipal, quando não atendido e/ou as circunstâncias exigirem. A declaração foi assinada pelo presidente da Câmara, Alexandre Carlos Durigon.
O servidor da Câmara, procurado também pela reportagem, reforçou a nota da Mesa Diretora.
Fonte: https://jornalvr.com.br/
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